[IMPORTANTE]
Resumo da reunião do 7° Encontro
Baiano de Parkour[EBAPK]
por Gustavo Ivo
por Gustavo Ivo
Tema: Organização e estrutura do EBAPK
- A cidade em que é realizado o encontro é o espaço de decisão da cidade que realizará o evento do ano seguinte. A decisão será com base no consenso entre os praticantes presentes que moram/vivem na Bahia.
- O EBAPK de 2014 será realizado na cidade de Salvador/BA
Sugestões e Observações:
- Problemas, dúvidas e críticas serão discutidas através do máximo de ferramentas de comunicações acessíveis e possíveis, como: redes sociais, fóruns online, reuniões online – via hangout/skype - ou até presenciais. Todas serão abertas a qualquer um que queira participar e serão divulgadas previamente.
- Utilização da página do facebook “Encontro Baiano de Parkour” como fonte de informações sobre reuniões, inscrição e outros dados do encontro. A página será gerenciada por voluntários envolvidos diretamente com a realização do encontro.
Sobre as cidades interessadas em realizar o evento:
- As cidade que têm interesse em sediar o encontro devem disponibilizar informações sobre as características do parkour em sua cidade em plataforma online e acessível. O objetivo é gerar uma conversa e críticas positivas para a cidade, prevenir dificuldades, incentivar sugestões e trocas de ideias. Além de tornar o encontro presencial mais produtivo e com uma gama de informações para uma decisão consciente.
- Criação de Grupo de Trabalho[GT] para desenvolvimento de atividades básicas: criação de plataforma para: recebimento, arquivamento e disponibilização das informações das cidades que se interessam em realizar o evento. O grupo é aberto a qualquer praticante que queira contribuir.
Comentários e Justificativa:
- Por que essa reunião?
Sabe-se que os encontros baianos anteriores, assim como o último em Itabuna, surgiram a partir do interesses de alguns grupos e de uma forma em que nem todos pudessem emitir sua posição. E isso tem suas causas: a falta de comunicação entre as cidades, o próprio desenvolvimento ainda em formação de algumas cidades e aquele “clima” de que alguém tem que tomar uma decisão, e outras situações. Cabe ressaltar a própria falta de interesse dos praticantes. Enfim, justamente porque a Bahia ainda está em processo de construção de um espírito de união e organização e, nisso, é comum que aquelas características citadas ocorram. Além da “sobrecarga” sobre alguns indivíduos interessados em fazer o evento.
Por isso, essa iniciativa é dar o próximo passo. Tornar os praticantes responsáveis por suas escolhas e ações diretamente e, a partir disso, lidar com as consequências – que podem ser positivas: fortalecimento da comunidade; ou não. E esse será nosso retrato. Tudo isso depende da gente: eu, você e todo mundo.
- O que é o consenso? Por quê?
“O consenso leva em conta
preocupações de todos e visa a resolvê-los/aclará-los antes que a decisão seja
tomada. O mais importante, neste processo é incentivar um ambiente em que todos
são respeitados e todas as contribuições são avaliadas[...]O objetivo do consenso
não é a seleção de diversas opções, mas o desenvolvimento de uma decisão que
seja a melhor para o grupo como um todo. É em síntese evolução, não competição
nem atrito.”
Não é, portanto, uma votação ou eleição. A partir da pluralidade de
ideias, é uma forma de tornar a decisão um processo de todos para todos, em que
incentiva-se o debate e uma escolha consciente. Também é um modo que se
identifica com o parkour, no sentido de que não há competição entre as opções.
- Por que Salvador?
Ao chegar ao consenso de que a escolha dos próximos encontros seria
feito dessa forma, havia um problema: deveríamos fazer essa escolha agora?
Fazer esse processo de escolha naquele momento era imprudente porque os
praticantes não estavam preparados para propor sua cidade: não havia sido
avisado antes, não houve tempo hábil para eles avaliarem essa possibilidade.
Daí houve o consenso de que Salvador abarcaria a realização do evento para que,
assim, todos participassem do próximo já com todo esse processo feito:
avaliação da possibilidade, divulgação das propostas, discussão sobre a
estrutura de um evento e outros questionamentos. Ou seja, para dar tempo e
facilitar para que outras cidades planejem essa proposta e fazer com que a
escolha seja o mais consciente possível.